segunda-feira, 1 de junho de 2015

Sindicatos da África, Américas e Europa divulgam nota em defesa da Educação

A classe trabalhadora é internacional. A solidariedade de classe também é internacional!


Nota foi elaborada no segundo Congresso da SUD (Sindicato de Professores Franceses)

Em todos os países, em todas as regiões, o mesmo direito à educação

Nós, sindicatos da Educação na África, nas Américas e na Europa, declaramos que em toda parte há uma necessidade urgente de reafirmar o direito de todos à educação pública, gratuita, emancipatória e de qualidade.

Em todos os continentes, esse direito básico está diretamente atacado pelo sistema capitalista por meio da mercantilização, em suas diferentes formas:

A aposta na competição entre os estabelecimentos, entre trabalhadores e entre estudantes, com renúncia aos direitos coletivos, para abrir caminho à lógica de “cada um por si”.

As políticas autoritárias de austeridade que precarizam as condições de vida, trabalho e estudo.

A privatização total ou parcial, mascarada nas terceirizações e nas parcerias público-privado, que impõe custos à população para garantir os lucros das empresas.

Esse projeto é global e teorizado. Para avançar e enfrentar nossa resistência, são adotadas estratégias adequadas aos contextos locais. Trata-se de uma simples sabotagem aos sistemas de ensino em todos os lugares, com o abandono das populações para servir aos mercados.

Nossas lutas e resistências transcendem os interesses corporativos para salvaguardar o bem comum contra o individualismo que se afirma como moderno para melhor sufocar-nos. Nossas vitórias só farão sentido e serão duradouras, se desenvolvermos as lutas e a solidariedade internacionais, como meio eficaz para impedir a destruição dos sistemas de ensino público no mundo.

Brest, 21 de maio de 2015
Fonte: site CSPConlutas

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