terça-feira, 30 de junho de 2015

Após protesto, escola estadual recebe verba para obras

Mais uma demonstração de que  a luta nas ruas e a unidade de comunidade, escola e sindicato nos leva a conquistas. Parabéns à escola e a comunidade pela disposição de lutar por seus direitos.

Por Tribuna
Na semana passada, manifestação pediu a liberação da verba (Foto: Aline Junqueira/17-06-15)
Na semana passada, manifestação pediu a liberação da verba (Foto: Aline Junqueira/17-06-15)
Após os alunos, professores e a direção da Escola Estadual Professor Francisco Faria protestarem contra a demora na liberação de recursos destinados à reforma do prédio do colégio, em Benfica, na Zona Norte, a verba de quase R$ 600 mil finalmente foi depositada na conta da escola nesta quinta-feira (25). O anúncio foi feito pela direção por meio do Facebook da escola. “Esta união é que faz com que nossa escola cresça, e esta conquista prova que juntos podemos sempre mais. O apoio de vocês à nossa escola foi fundamental para que atingíssemos nosso objetivo”, diz o comunicado, dirigido a professores, funcionários, alunos, pais, responsáveis e membros do colegiado escolar.

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 No último dia 17, a comunidade escolar, com apoio do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), realizou um protesto pedindo a liberação da verba de R$ 593.553,99 que já estava reservada para a ampliação da escola. A instituição aguardava o recurso há seis meses, após acordo firmado em dezembro entre a instituição e a Secretaria de Estado de Educação. O dinheiro refere-se à primeira parcela da verba, que será usada para iniciar a construção do segundo andar do prédio, que já não comporta os alunos.
Há problemas também na cozinha e no refeitório. Conforme a direção, nos dias de chuva as refeições precisam ser oferecidas dentro da sala de aula, devido às goteiras. Sem uma sala para o laboratório de informática, os oito computadores lacrados não podem ser usados pelos alunos. O depósito geral da escola também é único, servindo para guardar desde arquivo morto até a merenda.

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