segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Movimentos sociais realizaram ato em defesa da Petrobrás e contra os corruptos e corruptores



Propostas apresentadas no ato:

• Prisão e confisco dos bens de corruptos e corruptores!
• Chega de terceirização e privatização
• Em defesa da Petrobrás 100% estatal!
• Prisão e confisco dos bens de corruptos e corruptores!
• Abaixo a propaganda privatista da velha direita
• Em defesa da Petrobrás e seus empregados
• Pela volta do Monopólio!
• Petrobrás 100% estatal e pública sob controle dos trabalhadores e do povo brasileiro
• Fim da terceirização
• Abertura dos livros de todas as empresas
• Transparência de verdade – acesso a todas as fases e valores dos contratos
• Investigação rigorosa de todas os desvios e suspeitas, levada a cabo por movimentos sociais independentes
• Estatização das empreiteiras envolvidas
• Estabilidade para fiscais de contrato e qualquer trabalhador que denunciar fraudes
• Proibição de demissão nas empreiteiras envolvidas
• Eleição dos gerentes pelos trabalhadores do setor. Eleição dos Executivos por Conselho de Representantes dos trabalhadores brasileiros

• Pela volta do monopólio e reestratização da Petrobrás.

Conforme aprovado na plenária da campanha “O Petróleo Tem que Ser Nosso”, os movimentos sociais e ativistas petroleiros realizaram nesta sexta-feira (8) ato político em defesa da Petrobrás 100% pública e estatal, contra corruptos e corruptores, em frente ao Edifício-Sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro. O ato foi proposto pelos ativistas da CSP-Conlutas, que integram a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), e aprovado na plenária da campanha em 24/11.

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Prestigiaram também do ato, dirigentes dos cinco Sindicatos de Petroleiros que formam a FNP, entre eles, Ademir Gomes Parrela, Sindipetro-LP; José Ademir da Silva, Sindipetro-SJC; Emanuel Cancella, Sindipetro-RJ; Clarckson Araújo, Sindipetro-AL/SE e Agnelson Camilo, Sindipetro PA/AM/MA/AP.

As diversas falas no ato destacaram que o projeto de privatização da Petrobrás, iniciado no Governo FHC, que quebrou o monopólio estatal do petróleo, deu início aos leilões do nosso petróleo pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os governos Lula da Silva e Dilma Rousseff receberam inúmeras críticas por terem dado continuidade aos leilões, e a privatização do mega campo de Libra.

O diretor do Sindipetro-RJ e da FNP, Emanuel Cancella, coordenou o ato, juntamente com o diretor do Sindipetro-AL/SE e da FNP, Clarckson Araújo.

Cancella disse que aquele ato é parte de uma luta ampla a ser desenvolvida nacionalmente. “Essa luta vai continuar e organizaremos atos nacionais em defesa da Petrobrás, uma empresa resultado da luta do povo brasileiro. Essa é uma luta também para que o nosso petróleo seja usado em benefício dos brasileiros. O nosso petróleo que antes era um sonho, hoje é uma realidade; temos que defendê-lo.”

Clarckson Araújo enfatizou a importância de promoção do Comitê em Defesa da Petrobrás, um ponto comum a todos os dirigentes sindicais e ativistas dos movimentos sociais.

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Propôs aos gerentes envolvidos em casos de corrupção que peçam exoneração dos cargos, para facilitar as investigações dos casos. Ele propôs, ainda, a realização de mais atos e campanhas. “Nós podemos ser os fiéis defensores da Petrobrás, contra os corruptos e corruptores”.

O diretor do Sindipetro-RJ e da FNP, Edison Munhoz, falou da importância da realização de plebiscito em prol da reforma política, notadamente pelo fim do financiamento de campanhas pelas empreiteiras, entre outros setores que tem revelado algumas empresas agindo como corruptores na área pública, como nos escândalos na Petrobrás.

O dirigente da FNP, José Ademir da Silva (Sindipetro-SJC) disse que é preciso acabar com a roubalheira que está sendo revelada na Petrobrás e que também é “precisamos parar com os investimentos errados que os governos fazem. Precisamos acabar com aqueles que usam a Petrobrás para se enriquecer”. Ressaltou que a empresa é do povo brasileiro, bem como o petróleo descoberto no país.

O vice-presidente da Aepet e conselheiro do Clube de Engenharia, Fernando Siqueira, disse que a revelação desses atos de corrupção envolvendo diretores da Petrobrás e empresas que a ela prestam serviços, são positivos para o Brasil puni-las, bem como diferenciar as boas empresas que atuam com a Petrobrás das más.

Agnelson Camilo, diretor do Sindipetro-PA/AM/MA/AP e da FNP, criticou os governos Lula da Silva e Dilma Rousseff pela continuidade dos leilões e por demorar a constatar os atos de corrupção e demitir os diretores da Petrobrás envolvidos. Neste última particular, criticou também a presidente da petrolífera por não ter demitido esses diretores antes; demorou-se muito a agir.

O ato foi animado com as performances da Escola de Samba Acadêmicos do Dendê, da Ilha do Governador.

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Foram colocadas faixas no local do ato, entre elas a do Sindipetro-RJ e FNP: “Petroleiro em defesa do pré-sal, do conteúdo nacional da indústria naval e Petrobrás operadora de todos os campos”; Sindipetro-AL/SE: “Petrobrás 100% estatal, sob controle dos trabalhadores”; FNP: “Cadeia para os corruptos e corruptores, confisco dos bens roubados”.



Fonte: Imprensa FNP
Fotos: Samuel Tosta
Fonte: site CSPConlutas



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