quarta-feira, 8 de maio de 2013

Greve da Educação no Amapá começa forte, criativa e com participação popular


 Mais uma rede de educação em greve. Leiam com atenção todo o texto, a realidade do Amapá é muito parecida com a nossa em Minas.

Ato-São-josé

Os educadores do Estado do Amapá entraram em greve no último dia 07, com adesão de quase 100% das escolas.

A paralisação é uma reação ao projeto de lei de autoria do governo do estado que determina a incorporação da regência de classe dos professores ao salário base. "Queremos a revogação desta lei, que fere o piso nacional salarial de R$ 1567. No Amapá, o piso é de R$ 1172. Ao fazer a incorporação, o piso ficou em R$ 2344, mas os professores já recebiam isso, não teve nenhum bônus", explica o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap), Aroldo Rabelo.

Para Aroldo, esta é uma tentativa do governo de chegar ao piso sem dar reajuste aos professores. "Na verdade ele burlou a lei, maquiou, fez a incorporação para chegar ao piso. Se ele tivesse incorporado depois que o salário tivesse chegado ao piso não haveria problema", acrescenta.


Reunidos na Praça da Bandeira, mais de 2 mil trabalhadores protestaram em repúdio ao Governo e aos deputados que votaram a favor da Lei que acaba com a carreira do professor. A marcha percorreu o Centro comercial de Macapá. No percurso os trabalhadores contaram com a apoio de estudantes de várias escolas e também de pais de alunos que somaram na luta da categoria.

Foi um dia em que os Educadores do Amapá deixaram um recado claro ao Governador do Estado e a Assembléia Legislativa: "Queremos negociar, porém o Governo não quer, então não nos resta outra alternativa, temos que lutar pela nossa Carreira. Temos que lutar pela nossa Vida!".
Fonte: site CNTE

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