sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Nova greve geral na Grécia leva milhares às ruas de Atenas

Retirado do site da CSP Conlutas


Nesta quarta-feira (20), uma nova greve geral de 24 horas contra as medidas de arrocho imposta aos trabalhadores pelo governo, União Europeia e Fundo Monetário Internacional levaram milhares de pessoas às ruas de Atenas, na Grécia.

A greve, convocada por sindicatos dos setores público e privado, teve adesão de médicos, professores, advogados, bancários e funcionários de portos e aeroportos entre outros setores.

Voos foram cancelados e os hospitais estão trabalhando com regime reduzido de funcionários.

A população é castigada pela mais alta taxa de desemprego da Europa que chega a 60% entre os jovens e atinge 27% ao restante dos trabalhadores. Dos empregados, mais de um terço estão com os salários atrasados.

Passeatas saíram de vários pontos centrais de Atenas e culminaram numa marcha em direção à Praça Syntagma, onde se encontra o Parlamento.

A greve geral antecede a chegada de uma delegação da troika no país para avaliar os pacotes de “reformas” concedidos em troca do “resgate financeiro”.

Essa já é trigésima paralisação feita na Grécia desde o início da crise econômica.

As chamadas “medidas austeridade” vem embutidas com o enfraquecimento de acordos salariais coletivos e medidas para a demissão de funcionários públicos, e é contra isso que a população vai às ruas.

A Grécia está em seu sexto ano seguido de recessão, período no qual a economia sofreu contração de quase 25%.

Mesma luta – Os trabalhadores da Espanha também estão em luta. Na terça-feira (19), os funcionários da companhia Ibéria iniciaram a greve no aeroporto internacional de Madri contra a demissão de 4 mil trabalhadores. A paralisação que é a maior feita pelos trabalhadores da empresa, teve a participação de mais de 8 mil pessoas.

Em Portugal, no último sábado (16), milhares de pessoas também realizaram manifestação contra as medidas, de mesmo caráter, impostas pelo governo.

Também na Índia foi iniciada hoje uma greve geral de 48 horas em defesa dos direitos dos trabalhadores.

A CSP-Conlutas apoia todas essas greves e manifestações dos trabalhadores contra os planos de arrocho que vem sendo impostos em seus respectivos países.

Com informações, da Folha, Agencia Estado, Exame, IstoÉ Dinheiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário