quinta-feira, 2 de agosto de 2012

 As organizações dos trabalhadores precisam ter automomia política

Quando os trabalhadores lutam, como os nossos colegas educadores da Bahia e os servidores federais, começam a aparecer as contradições do regime político capitalista que é autoritário e excludente por natureza.
Quando isso acontece, as organizações da sociedade que defendem claramente ou veladamente esse sistema  têm que rebolar para, ao mesmo tempo, condenar sem condenar, posto que são aliados e defender o indefensável.
Há dois dias atrás estava postado no site da CNTE (Confederação dos Trabalhadores em Educação) um texto publicando a pesquisa do post abaixo e condenando o PT por ações autoritárias contra a greve como o corte de ponto, demissões e o decreto da Dilma, publicado dia 24/07 que determina substituições de grevistas. O texto lembrava que o PT nasceu justamente com propostas completamente contrárias a essas ações que hoje promove: defesa da greve como instrumento de luta e respeito aos direitos dos trabalhadores e aconselhava os governantes petistas a "abrirem o olho" diante do resultado da pesquisa.
Estranhamente, hoje o texto já não se encontra mais no site da CNTE, foi retirado. Isso leva-nos a concluir, sem medo de cometer equívocos, que a direção da confederação, que apoia o PT e os governos petistas foi "convencida" a retirar as críticas do site.
É por essas e outras ações das organizações ligadas ao governo que se faz necessária a construção de outras organizações que sejam independentes políticamente para poderem, de fato, defender os interesses dos trabalhadores. 

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