Após recorrerem em liberdade durante 16 anos, todas as instâncias rejeitaram o processo de defesa dos acusados. Um oficial de Justiça já foi encarregado de seguir com policiais para a procura e prisão dos PMs. As informações são da Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA).
Em 17 de abril de 1996, os cerca de 1500 trabalhadores sem-terra realizavam uma manifestação na rodovia PA-150, próximo à cidade de Eldorado dos Carajás (PA). Para conter o protesto, o então secretário da Segurança do Pará, Paulo Sette Câmara, autorizou a Polícia Militar a fazer uso da força necessária para acabar com o protesto. Os policiais abriram fogo e a reintegração da rodovia acabou com a morte de 19 trabalhadores. Em 1999, no local onde houve o massacre, 19 troncos de castanheira queimados, que vistos do alto formam o mapa do Brasil, foram erguidos em homenagem aos sem terra assassinados.