sábado, 17 de março de 2012

Assembleia Regional discute os próximos passos.

Na tarde do dia 16 de março, foi realizada mais uma Assembleia Regional do Sind-UTE, Subsede Juiz de Fora. A pauta fora: Informes gerais e específicos; Avaliação do movimento; Sugestões e Encaminhamentos.

O debate foi feito sabendo que foram 24 Estados e o Distrito Federal os participantes da paralisação nacional em defesa do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e da Carreira do Magistério.

Foram aprovadas ações que deverão ser encaminhadas pela Direção da Subsede Juiz de Fora, entre elas a Coleta de Abaixo-assinado exigindo que a Presidenta Dilma Roulssef pressione os Governadores e Prefeitos que não cumprirem a aplicação da referida lei. Além disso, foi aprovado que a categoria se mantenha alerta para a continuidade das lutas e a direção do Sind-UTE Subsede Juiz de Fora continuará buscando a organização da categoria através de visitas às escolas.

Outro ponto fundamental foi o informe apresentado segundo o qual, as salas de aulas que teriam sido fundidas em algumas escolas, com a pressão da categoria e a acertada política da Direção da Subsede Juiz de Fora, foram revistas. As Escolas Estaduais JK e Henrique Burnier já não contavam mais com salas bisseriadas ou com um número de estudantes chegando aos 60 alunos. Vitória da luta!

A Direção da Subsede Juiz de Fora está atenta a tais problemas e já, inclusive, pressionou a 18ª SRE, exigindo que a resolução 2.018/12 fosse revogada. Além disso, a direção da Subsede Juiz de Fora, cobrou coerência do Governo de Minas Gerais, uma vez que, se fecharem turmas em algumas escolas, tais alunos não estudarão em outras escolas, dada a rivalidade entre bairros da cidade.

Segundo o Diretor André Nogueira, o "Governo de Minas Gerais não pode ignorar a educação pública e seus educadores. Queremos 10% do PIB para a Educação Pública." Para a Diretora da Subsede Juiz de Fora, Yara Aquino, "fechar turmas é negar aos alunos o direito à educação e aos trabalhadores o direito ao trabalho." Ainda conforme Moacyr, também diretor da Subsede Juiz de Fora, "a educação pública tem sido gradualmente precarizada".

As decisões foram aprovadas em blocos com a certeza de que a luta da educação pública não é tarefa de uma direção sindical, mas de toda a categoria. Para isso, ajude-nos nessa tarefa. Caso tenha conhecimento de salas muito cheias, busque denunciar através do telefone do Sind-UTE Subsede Juiz de Fora. Podem ser feitas gravações das salas superlotadas. Telefone do sindicato: 3216-4963.

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