sexta-feira, 26 de agosto de 2011

TRABALHADORES NO CHILE PROMOVEM PARALISAÇÃO DE 48 HORAS.

A Central Unitária de Trabalhadores do Chile convocou uma paralisação para os dias 24 e 25 de agosto de 2011. Os trabalhadores exigem uma nova Constituição Política e um novo Código de Trabalho. A ação reúne vários setores trabalhistas.

A paralisação também faz crítica ao atual modelo econômico. A Central de trabalhadores afirma que a ação política envolve 80 organizações. Entre as demandas, estão a realização de uma reforma tributária, mudanças no sistema de previdência social e uma melhor atenção à saúde do trabalhador.

O governo chileno qualificou a paralisação como "ilegal e injustificada”, dizendo que situações de violência serão de responsabilidade das entidades que convocaram o ato público.

A Central reivindica a convocação de um plebiscito para resolver os temas de interesse nacional. A jornada de protestos dos trabalhadores apoia as mobilizações estudantis, que já ocorrem há três meses no país.

Numa tentativa de negociação, a Confederação de Estudantes do Chile (Confech) entregou ao governo nesta terça-feira (23) um documento com 12 reivindicações por uma educação pública, gratuita e de qualidade. No entanto, o ministro de Educação, Felipe Bulnes, respondeu que o único espaço para o diálogo é o Congresso.

Para o encerramento das atividades dos trabalhadores chilenos, manifestações foram realizadas nesta quinta-feira (25) na capital do país, Santiago.

(pulsar)

Nenhum comentário:

Postar um comentário